VII CREAD – Congresso de Educação a Distância – Mercosul 2003
Aprendizagem e Trabalho: Políticas e Tecnologias
Título: O papel do monitor em cursos a distância através da Internet
Magrit Dorotea Döding; Rosana Baron Zimmer Mendes ; Selma Kovalski
SENAI – CTAI – Centro de Tecnologia em Automação e Informática
Rodovia SC nº 3.730 – Bairro Saco Grande II – Florianópolis – SC
Resumo: O presente artigo tem como objetivo trazer para discussão a importância do papel de um monitor em cursos a distância, realizados através da Internet. Cursos que utilizam esta mídia como o principal meio de comunicação estão se tornando cada dia mais comuns, assim como cresce rapidamente a oferta dos mesmos em diversas instituições. Entendemos aqui como Monitor aquele profissional que auxilia tanto alunos como professores em dificuldades específicas no desenvolvimento de cursos e programas dentro de um ambiente virtual.Mas quem é o profissional que atua nessa área? E qual o seu papel dentro de um curso on line? Qual a sua formação? Ou melhor, existe uma formação específica para essa atividade? Qual a importância de investir na formação de um monitor? Essas e outras questões não têm a pretensão se ser conclusivas, e sim, de abordar um tema, ao qual, nem sempre, é dada a importância devida. Vencer os desafios de preparar uma monitoria que atinja os objetivos propostos ao iniciar um curso, é uma experiência que se está vivenciando há alguns anos, desde que foram implementandos os primeiros cursos e programas através da metodologia utilizando a Internet.
Palavras-chave: Educação. Monitoria. Internet.
1 INTRODUÇÃO
Devido ao rápido desenvolvimento tecnológico e as decorrentes demandas do mercado de trabalho, tem se observado uma oferta cada vez maior de cursos a distância, utilizando a Internet como a principal mídia de interação. Verifica-se também que, embora os conceitos sobre “estudar a distância” estejam mudando, para muitos ficam dúvidas sobre a real eficácia do aprendizado através dessa modalidade de ensino.
A transmissão de informações – seja ela através de meios impressos, eletrônicos e/ou digitais e principalmente o meio em que essa informação é transmitida (no caso a Internet) – , faz com que surjam novos papéis e novas atitudes tanto para alunos quanto para professores e monitores que atuam em cursos on line. A introdução progressiva da tecnologia tem gerado questionamentos naqueles envolvidos no processo educacional. Esses questionamentos dizem respeito, sobre o seu papel social e a sua prática pedagógica. É justamente sobre o papel de um monitor em educação a distância - profissional que atua em cursos via Internet - , que se irá discorrer, visando aprofundar a discussão sobre o assunto.
O papel do monitor surgiu quando foram desenvolvidos os primeiros cursos através da Internet e verificou-se que somente o professor não tinha condições de atender todas as necessidades dos alunos, principalmente aquelas que não eram específicas dos conteúdos dos cursos, mas questões operacionais do dia-a-dia que deveriam ser respondidas de imediato.
Embora para muitos a questão da monitoria nem sempre recebe a devida atenção, o papel desse agente é fundamental para o sucesso de um curso a distância, tentando suprir a “lacuna” que existe na distância física entre professores e alunos.
2 A Educação a Distância através da Internet
Para que se possa compreender melhor o modo como ocorre o processo de ensino-aprendizagem através da Internet, citam-se as vantagens que a mesma oferece, conforme podemos verificar abaixo:
2.1 Vantagens que a Internet reúne para a educação a distância:
É flexível: a qualquer hora e a partir de qualquer lugar pode-se acessar o curso, desde que haja os recursos mínimos, como computador conectado à rede e programa de navegação na Internet.
É dinâmica: principalmente por duas razões: é facilmente atualizável e possibilita o contato direto, a qualquer momento e por razões imediatas, a troca com professores/tutores/equipe de apoio ao curso e outros colegas.
É aberta: pois, além do ambiente virtual criado para o curso, abre-se para a pesquisa em diferentes lugares (sites) – (links) na Internet, ampliando conceitos e informações oferecidos na estrutura do curso e possibilitando que os alunos percorram bibliotecas e sites internacionais, sem custos adicionais, desde que não existam barreiras lingüisticas.
Não tem fronteiras internacionais: pode-se atingir pessoas presentes em qualquer parte do planeta.
É adaptável às necessidades do aluno: a educação a distância on-line adequa-se formação continuada de profissionais que não podem interromper suas atividades de trabalho e também não podem se deslocar para participar de cursos presenciais. [ 1]
2. 2 A aprendizagem contínua
Há muito tempo vem se percebendo que é preciso “estudar para sempre”. É fundamental que os profissionais, independente de área de atuação, estejam em contínuo processo de desenvolvimento e aprendizado. Para que se possa compreender melhor esta questão, veja abaixo o que alguns autores dizem sobre isso:
Segundo Paz, 2001, a aprendizagem é um processo contínuo, que ocorre a partir da evolução conjunta da teoria e da prática. Ambas estão intrinsecamente ligadas. Quando o indivíduo recebe uma informação, imediatamente a relaciona com conhecimentos que já tem armazenados e, a partir destes, constrói um novo conhecimento. Quanto mais ele faz uso desse conhecimento, relacionado com novas informações que recebe, mais o conhecimento se aprofunda e se amplia e, por isso desaprender é muito mais difícil do que aprender.
Segundo Moran (apud Delors, 1998), aprender a aprender, ou aprender a conhecer, visa o domínio dos instrumentos de conhecimento, que pode ser considerado como meio e finalidade da vida humana. Meio, porque cada indivíduo deve aprender a compreender o mundo que o rodeia, desenvolvendo suas capacidades profissionais e comunicacionais. E finalidade, porque é fundamental ter prazer em compreender, conhecer e descobrir. [ 2 ]
Desaprender é um processo que visa transformar velhos conceitos e paradigmas em outros mais adequados e apropriados ao mundo atual; implica rever a experiência adquirida, repensar crenças, valores, conhecimentos e práticas costumeiras. Desaprender significa reavaliar a rotina e modificar hábitos, pois para receber o novo, é necessário renunciar ao velho que a história construiu...
Desaprender, também é ser capaz de mudar, transformar-se e transformar o mundo. Reaprender é reiniciar um processo de aprendizagem. Envolve uma transição, uma transformação, uma mudança de patamar. Por isso, a dificuldade de lidar com as mudanças.
Aprender a aprender implica na aquisição da capacidade de acrescentar algo novo àquilo que já se sabe, permitindo uma reorganização do conhecimentos nas memórias de Curto e de Longo Termo. É esse tipo de aprendizagem que comporta correções, modificações, adaptações, reorganizações e produz mudanças profundas.
A concepção do aprender a aprender como um processo evolutivo coloca nas decisões do homem contemporâneo a capacidade e a responsabilidade de ser um co-construtor de um projeto de futuro desejado. A convivência com o excesso de informações, sensações e imagens impostas pelo mundo atual não lhe deixa outra alternativa que não a de desenvolver essa habilidade.[ 3 ]
Para aprender a aprender, é importante:
- dominar as técnicas instrumentais básicas (leitura, escrita, cálculo, técnicas de estudo);
- planejar e cumprir um plano pessoal de estudo (auto-direção da aprendizagem);
- possuir habilidades para obter a informação desejada;
- desenvolver um estilo próprio de aprendizagem e uma adequada estratégia cognitiva;
- ser consciente dos próprios pontos fortes e fracos como estudante;
- aprender com o ambiente e com os estímulos recebidos diariamente.
2.3 Aprendizagem em ambientes virtuais
A aprendizagem é um processo interno inerente a cada indivíduo. Para criar ambientes propícios que facilitem a aprendizagem em indivíduos adultos é fundamental conhecer suas peculiaridades, cognitivas e culturais, interesses econômicos, sociais e profissionais, pois as novas demandas se formam baseadas nas necessidades e nas novas possibilidades tecnológicas conhecidas.
Cada vez mais se procura e se necessita de flexibilidade de tempo, de distância, de custos em qualquer programa de treinamento. Essas necessidades acabam criando novos conceitos e realidades. Hoje existe uma maior consciência das especificidades na forma como os adultos aprendem, o que desencadeou no surgimento de um área da pedagogia denominada andragogia, que se ocupa em estudar o processo de aprendizado nos adultos.
Também é possível contar com novos espaços para a construção de ambientes de aprendizado. Espaços não necessariamente físicos, materiais, que ocupem lugar no espaço, mas, ao contrário, virtuais. Com o advento dos computadores e de suas redes, que podem ligar pessoas dentro de uma empresa ou pelo mundo, novas possibilidades de ambientes mais flexíveis (em tempo, lugar e em formação de coletividades) se tornaram viáveis. Por tudo isso, é necessário dar suma importância para o perfil do adulto que busca a educação contínua.
3 A Monitoria On Line
3.1 As responsabilidades de um monitor
Um curso a distância através da Internet deve visar a qualidade do atendimento que presta para os envolvidos, tanto professores quanto alunos. A equipe de monitoria é, nesta estrutura, a responsável pelo contato direto com os alunos e professores. Sua principal função é manter a comunicação entre os envolvidos e o engajamento dos alunos no curso.
A monitoria a distância auxilia os alunos quanto às dificuldades específicas que apresentam dentro do ambiente virtual. Além de atender, através de telefone e fax, quando o aluno tem alguma dificuldade específica no ambiente. Essa forma de interação é mais comum no início do curso, quando os alunos ainda não estão totalmente familiarizados com o ambiente e não se sentem totalmente à vontade para interagir através dele.
Para Fiuza, Matuzawa, e Martins, 2001, “O monitor é o agente responsável pela integração deste modelo, realizando ações de socialização por meio do estabelecimento de contato entre alunos e professores e estimulando a motivação para a aprendizagem.” Ainda de acordo com os autores, o monitor tem a função de auxiliar em questões de acesso tecnológico, incentivando o uso do ambiente virtual de aprendizagem e esclarecendo dúvidas referentes ao mesmo. [4]
É importante lembrar que, quando o docente não se fizer diretamente presente ao longo do curso, todo o acompanhamento do aluno é feito pelo monitor – daí a importância do seu papel (uma falha na capacitação de um monitor pode levar os alunos à frustração ou perda da motivação).
3.2. Perfil desejável de um monitor (ou habilidades e ou características que o bom monitor on line deve ter)
A formação de um monitor é um desafio. Ele precisa atender a requisitos mínimos e ter as respostas básicas para o aluno a quem estiver prestando o serviço de monitoria (por exemplo: o aluno deverá saber por onde começar o curso, se é necessário algum conhecimento prévio do ferramental etc).
Abaixo, estão listadas algumas características desejáveis que o monitor deve possuir:
- Dominar a comunicação oral e escrita.
- Atuar com autonomia, criticidade (Senso crítico), flexibilidade e organização.
- Perceber, compreender e personalizar o atendimento ao aluno.
- Aplicar embasamentos pedagógicos no desenvolvimento multidisciplinar (alunos e professores) no processo de aprendizagem.
- Gerenciar, mediar e facilitar a aprendizagem do aluno.
- Proporcionar a motivação.
- Desenvolver princípios básicos de relacionamento interpessoal.
- Conhecer tecnologia básicas utilizadas no processo.
- Ter empatia com os alunos.
- Dominar recursos tecnológicos que dão suporte a um curso ou ambiente virtual.
Berge (1995) sugere que condições necessárias para uma tutoria on line bem sucedida e as agrupa em quatro áreas: pedagógica, social, gerencial e técnica. Todavia, ela destaca que nem todos os papéis previstos precisam ser desempenhados por uma única pessoa e, na prática, raramente o são. [5]
3.3 Atribuições básicas do monitor:
A seguir, são apresentadas algumas atribuições, que podem variar de acordo com a complexidade e com o objetivo de cada curso:
- Atendimento aos alunos distantes, solucionando as dúvidas operacionais e em alguns casos, encaminhando as dúvidas pertinentes ao conteúdo desenvolvido no curso aos professores;
- Atendimento aos alunos via e-mail, fórum, chat, fax, telefone ou presencialmente. Embora os treinamentos e cursos sejam a distância, é bastante comum receber a visita de alunos que desejam “conhecer” as pessoas com quem estão interagindo;
- Assessoramento no domínio do ambiente virtual;
- Orientação aos professores na elaboração do material para as aulas online e também no material didático impresso;
- Disponibilização de material no ambiente virtual;
- Publicação de avisos e informações dentro do ambiente virtual.
A monitoria, seja ela de ordem técnica ou pedagógica, deve garantir a resolução dos problemas encontrados na utilização do ambiente virtual da Internet, de forma que não desmotivem ou impeçam o aluno no processo de aprendizagem.
3.3 Competências
O monitor acompanha os cursos sem envolver-se com as questões de conteúdo e avaliação de aprendizagem. Essas questões dizem respeito ao professor responsável da disciplina. É ele também quem deve aplicar e analisar os questionários de perfil da turma, das avaliações das disciplinas cursadas e do modelo do curso.
A seguir, são citados alguns pontos que fundamentais para que o trabalho de monitoria seja bem sucedido:
Motivação.
Para Campos (1993) a motivação constitui o centro de interesse de todo processo educativo, em que a aprendizagem é um processo de atividade pessoal, reflexiva e sistemática e depende do acionamento das potencialidades do educando sob a orientação do educador a fim de conseguir um ajustamento pessoal e sócio-cultural adequados.
Destaca-se nesse sentido o papel do professor enquanto mediador e estimulador da motivação do aluno. No entanto, é necessário considerar as características específicas do aluno adulto. Pois o adulto estará motivado a participar de atividades de aprendizagem se der conta de que isso lhe ajudará a resolver problemas pessoais, sociais e/ou profissionais. [ 2 ]
A importância da motivação vem sendo destacada não só na educação convencional, mas principalmente na educação a distância (EAD), pois o aluno adulto não é obrigado a estudar, apenas o faz se e enquanto estiver motivado. Assim, torna-se essencial conhecer as suas motivações específicas para que elas sejam atendidas durante a elaboração de unidades didáticas (ou materiais didáticos utilizados pelos alunos durante o desenvolvimento do cursos) e/ou cursos a distância. O aspecto motivacional sempre age sobre o indivíduo salientando a importância dessa característica no processo ensino-aprendizagem.
Segundo Paz:
“Para manter a participação ativa nos processos de aprendizagem on-line é preciso que os envolvidos percebam uma ordem, algumas “regras do jogos”; que tenham um feedback regular para suas questões e sugestões de melhorias; e que possam contar com suportes técnicos e tutoriais. Contudo, é preciso dar abertura a estes usuários, estes adultos que aprendem, para que façam suas escolhas sobre temas, conteúdos, e grupos aos quais pertencerão. A mediação é favorável, porém poderá ser perversa se, ao invés de servir como um suporte ao processo, venha impor rigidez burocrática e opere através de uma estrutura hierárquica.” [5]
Relacionamento interpessoal
O sucesso nas atividades do monitor em um curso a distância deve ser também creditado, além da estrutura estabelecida, a fatores que dizem respeito ao relacionamento interpessoal. A forma como se estabelece o relacionamento do monitor com os outros componentes do curso, em especial os alunos, torna-se fundamental.
Um bom atendimento geralmente envolve atitudes como amabilidade, atenção, flexibilidade, comprometimento, cumprimento dos compromissos e soluções para resolver os problemas dos clientes.
Em um curso conduzido na à distância, quais são as necessidades do aluno? Nele, o aluno tem, como principais ferramentas de comunicação, o correio eletrônico e recursos para bate-papo (chat). Através do correio eletrônico, ele pode estabelecer contato com o professor, com os colegas e com a secretaria. O chat serve como ponto de encontro com os colegas e o professor. Recursos mais tradicionais, como o telefone ou fax, não podem ser descartados. [6]
E qual seria o papel e atuação do monitor? O monitor entra justamente nas brechas que a relação a distância acaba criando. Além de atender a todas as solicitações técnicas, o monitor tem de tentar suprir todas as deficiências da comunicação entre os elementos do curso.
Deficiências na comunicação
Um fator primordial que deve ser levado em conta, é a comunicação. A comunicação entre monitor e alunos, independentemente do recurso utilizado, deve ser a mais completa, objetiva e clara possível, não permitindo interpretações dúbias.
Essa é uma grande dificuldade. A comunicação escrita, seja através do correio eletrônico, da elaboração de tutoriais, enunciados ou recados, exige cuidados especiais. Muitas vezes uma instrução é passada de forma dúbia, gerando dúvidas e incertezas no aluno. Se ele não tiver a quem solicitar ajuda, ficará muitas vezes impedido de progredir em seus estudos e tarefas. Mesmo que tenha com quem socorrer-se, se esta pessoa nem sempre estiver disponível, o mesmo problema pode ocorrer.
A comunicação é um ponto essencial em EAD, não só os meios com os quais se realiza a comunicação, mas basicamente como o aspecto da clareza da mensagem facilita o entendimento do outro. O aluno que fica excluído do processo por não poder contar com um esclarecimento, mesmo simples, vai fatalmente ficar desmotivado a ponto de evadir-se do curso. Os problemas do aluno referem-se não só a instruções dúbias ou mal formuladas, mas também a aspectos técnicos e tecnológicos. Se ele sabe que pode sempre contar com uma orientação segura na solução de seu problema, sente-se estimulado e pode dedicar mais tempo ao estudo do conteúdo do curso.
A pessoa envolvida nas atividades de monitor deve ter em mente o perfil do aluno com quem está se comunicando. Dessa forma pode evitar o uso de linguagem demasiadamente técnica ou jargões da área e, assim superar mais facilmente as dificuldades na comunicação. O mesmo pode-se dizer a respeito da comunicação oral. [7]
Fatores primordiais no atendimento
Diversos fatores contribuem para um bom atendimento, dentre eles alguns podem ser citados, tais como:
• conhecimento e prática nas ferramentas que serão utilizadas no curso - a experiência anterior permite uma melhor e mais rápida identificação dos problemas típicos, facilitando e agilizando a proposta de soluções; esse conhecimento possibilita a rápida elaboração de mini-tutoriais para solucionar problemas específicos;• "empatia" - capacidade de se colocar no lugar do outro, identificar o nível de profundidade que cada aluno necessita;• aspectos pedagógicos - saber que certas dificuldades fazem parte do aprendizado do aluno e não é função do suporte resolver tudo; não se deve "dar o peixe", mas sim "ensinar a pescar";
• criatividade - na busca de soluções para os problemas apresentados;• flexibilidade - a natureza e tema das solicitações são as mais diversas, por isso a equipe deve ter flexibilidade para adequar-se e responder a cada novo desafio;• amabilidade, atenção, gentileza - tratando a todos o mais prontamente possível, sempre de forma amável e simpática;• comprometimento e cumprimento dos compromissos - dado de grande importância, pois cria nos alunos a confiança nos serviços prestados [7]
4. CONCLUSÕES
O papel do monitor é primordial para o bom andamento de um curso a distância. Sem ele, o professor seria onerado por tarefas administrativas e tecnológicas, simultaneamente ao seu trabalho específico sobre o conteúdo.
Ainda não se tem e nem tem a pretensão de ter uma “receita pronta” para a formação do monitor. O objetivo é capacitar o profissional de forma que o mesmo possa atender aos alunos com qualidade, utilizando todas as ferramentas e competências disponíveis.
Linch e Corry (1998) apontam a prática como a melhor técnica para aprender a usar tecnologias de educação a distância. [ 8 ]
A prática, aliada a conhecimentos e estudos sobre a educação a distância, realmente contribui no processo de ensino-aprendizagem do monitor.
REFERÊNCIAS
1 Guia de Estudo para o curso de Especialização para Gestores de Instituições de ensino Técnico, realizado pela equipe do Laboratório de Ensino a Distância da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC. Agosto de 1999. 4ª edição.
2 CAMPOS, Dinah M. de S. Psicologia da aprendizagem. 23 ed Petrópolis: Vozes, 1993.
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6 comentários:
Achei o artigo interessante, pois descreve o papel do monitor em cursos a distância na internet, discute a importância de investir na sua formação e descreve suas responsabilidades, competências e perfis. Conclui-se que o papel do monitor é primordial para o bom andamento de um curso a distância.
Diante disso, fica clara a importância de investir na formação destes profissionais que interagem e auxilia os alunos a distância, quanto às dificuldades específicas que apresentam dentro do ambiente virtual.
Gostei do artigo, pois aborda como trabalhar com os os Pilares da Educação formulados pela Unesco. Assim como, pontua o papel do Monitor na Educação a Distância.
Nota-se que o aluno que estuda a distância precisa muito ser monitorado para ter estímulo de continuar e saber que não está só, somente ele e a máquina.
O Papel do Monitor é de humanizar o ambiente de aprendizagem virtual.
A aprendizagem a distancia e uma oportunidade unica , e sabemos que quando for necessario teremos o auxilio de um tutor no qual nao e professor,O PAPEL DO MONITOR ,e de extrema necessidade porque mais que professor e incentivador e amigo de todos os momentos.
A aprendizagem a distancia e uma oportunidade unica , e sabemos que quando for necessario teremos o auxilio de um tutor no qual nao e professor,O PAPEL DO MONITOR ,e de extrema necessidade porque mais que professor e incentivador e amigo de todos os momentos.
Muito bom!!!
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